quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Andar nas SCUT de borla, "Do it yourself" Tutorial.


Ora bem pessoal, o povo fartou-se de fazer barulho mas o que é certo é que as portagens nas Scut foram para a frente e o Tuga paga e não chia mais. Uns vão para as AEs da Brisa que mesmo a pagar acabam por ser muito mais baratas, outros regressam às ENs, às EMs e aos caminhos de cabras, os mais "geek" estão a estudar o código dos pórticos de pagamento na esperança de arranjarem um crack ou serial para passar nas mesma sem pagar. Ora eu como passo algumas horas aqui pela World Wide Web descobri a formula especial para passar nos pórticos sem pagar e ainda por cima é infalível, qual Professor Karamba milagreiro qual Alcina Lameiras, eu vi a luz e criei o aparelho ideal que vos vai fazer poupar milhares de Euros, e não peço nada em troca.

     Foram precisas muitas horas de pesquisa, interpretação e estudo para passar este esquema do papel para a prática e creio ter resolvido a formula secreta que vai proporcionar a todos os Portugueses e galegos o acto de poderem usufruir das nossas belas SCUTs sem custo algum.

     Isto consiste num aparelhómetro sofisticadíssimo de alta tecnologia  e que não se encontra disponível em lado nenhum. Este aparelho pode ser construído de raiz por qualquer pessoa praticamente a custo zero, ou menos ainda!

Material que vão precisar:

- 3 rolos de fita cola industrial (de preferência sem publicidade);
- 200 mts de cabo de aço (/) 0,20 mm;
- 3 m2 de folha de papél de alumínio;
- 3 kgs de penas de uma galinha viva (só pode ser mesmo de 1 unica galinha);
- 2 cxs de cartão de óleo fula, ou semelhante;
- 3 caroços de azeitona preta;
- 1 carica de mini (Sagres);
- 25 metros de verguinha de 8mm.

Ferramentas necessárias:

- Alicate de pressão;
- Chave 10/11;
- Martelo de bola:
- Rebarbadora com disco de rebarbar + 3 discos de corte pedra (seco) 200 mm;
- Foice;
- 3 fósforos.

Pegam nas caixas de cartão todas juntas e dão-lhe com o martelo de bola até ocuparem uma área de 10cm3 (Nem mais nem menos pois vão ser este o formato base do vosso identificador), agora vão dobrar o papel de alumínio em 4 e depois abrem um dos lados e colocam lá as penas da galinha e voltam a fechar usando, até ao fim, 2 rolos de fita cola industrial, até obterem um objecto semelhante a uma almofada. Pegam na verguinha de 8 e vão introduzi-la no escape do carro até aos colectores, depois com a rebarbadora fazem um corte para a verguinha sair e outro no capot e no para brisas para a verguinha entrar no interior do carro e tornar a sair pelo vidro de trás e regressar ao escape (tem de fazer este trajecto 3 vezes) na ultima passagem colocar a ponta da verguinha mesmo atrás do espelho retrovisor. Pegam agora nos 3 caroços de azeitona e nos fósforos e colocam dentro da carica e depois isolam bem com metade do rolo de fita cola que vos sobrou e depois vão colocar a carica na ponta da verguinha por trás do retrovisor. Agora pegam no cubo de cartão e com o disco de rebarbar vão desgastar um orifício para colocarem a carica lá dentro com o auxilio da chave 10/11, por ultimo pegam no cabo de aço e vão passa-lo por volta dos dois encostos de cabeça dos bancos da frente e a ligar também ao cubo de cartão com a restante fita cola, colocam o alicate de pressão e deixam estar por 2 horas para acamar e ficar bem agarrado, e voilá aqui tem o vosso sistema pronto a usar e sem custo nenhum.

     A única desvantagem é que só podem circular 2 pessoas de cada vez no carro em questão, para poderem circular mais 2 têm de colocar mais 200 metros de cabo de aço à volta dos encostos de cabeça traseiros. O segredo disto tudo reside nas radiações emitidas pelo ADN das penas de galinha (daí só poderem ser de uma única galinha) e na filtragem das mesmas pelo alumínio aliado ao poder de absorção e torção do cartão e pela condutividade da verguinha e do cabo de aço. Já as azeitonas, os fósforos e a carica funcionam como um código binário que vai ludibriar o sistema e o pagamento já não será possível não é preciso ser-se um génio para se perceber disto.

Vá, vão lá fazer os vosso identificadores e bora lá a andar nas Scuts sem pagar um chavo.

No próximo capitulo vão ensina-los em como se levanta dinheiro do multibanco sem se ter cartão e nem sequer conta bancária.

 

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Eles "andem" aí...again

   

     Vou falar sobre algo que não estou minimamente inteirado e que morreu à nascença, ou melhor, mesmo antes de ter nascido, falo pois desse novo programa da TVI que estreou hoje e que nem sequer sei o nome completo ou quero saber. E como é que eu posso falar de algo assim que desconheço por completo? Simples, falo mal! E não só porque me é estranho, mas também porque já conheço, infelizmente, o género desta moda recente que são os Reality Shows. E está tudo dito!!!
     Tudo começou com uma porcaria de um programa estúpido, estupidamente apelidado de Big Brother, entenda-se, Irmão Grande ou Mais Velho. O conceito toda a gente conhece, não vale a pena estar aqui a "engonhar" e por incrível que pareça ganhou algum interesse por parte de alguns curiosos e gente de cultura muito limitada ou inexistente. Nos meios rurais reina o boato e a conversa da vida alheia,  característica intrinsecamente entranhada na mentalidade daquele meio unido em que toda a gente se conhece e os "ajuntamentos" para o típico parlapié também conhecido como "lavar roupa suja em publico" e foi esta questão moral que levou as "grandes" produtoras televisivas a criarem programas vocacionados para estas maiorias que vivem praticamente alimentando-se de rumores e de factos da vida dos outros, nada melhor que juntar um grupo de palhaços, fecha-los numa casa apetrechada de câmaras de filmar e estudar minuciosamente o seu comportamento e através de um duvidoso esquema de selecção decidir o único vencedor que receberá um prémio monetário (o que as pessoas não fazem por dinheiro...) E em suma está tudo sintetizado acerca deste assunto... enfim! Sabem o que aconteceu aos vencedores destes concursos? Pois... O que a malta gosta mesmo é de ver esses Zés Marias famosos a darem autógrafos nas discotecas e a rebolarem jocosamente nos euros ganhos à custa de papalvos que lhes alimentam os ténues sonhos que se esfumam mal entra mais um pelotão de imbecis para uma nova ronda de paspalhice. Resultado: Depressões por falta de reconhecimento, outros refugiam-se no mundo da droga e nas malhas da criminalidade e a lista continua... É tão engraçado brincar com estes ratos de laboratório que são os humanos, manipula-los com os cordelinhos, darem-lhes novos ideais e no fim atirarem-nos de novo para a vida real que nem pássaros escorraçados do ninho precocemente... O que interessa mesmo é o share e os participantes são meros fantoches descartáveis que depois de os desproverem de sentido são substituídos por outros "mais frescos".

     Estas histórias lembram-me sempre daquele pseudo-cantor, um tal de Zé Cabra (mais um Zé) que estúpida e incrivelmente conseguiu vender CDS de uma suposta música. Mas vocês são parvos ou quê? E esse gajo ainda à pouco veio pra TV lamentar-se que caiu no esquecimento e teve de voltar à velha arte do gesso cartonado e dos tectos falsos e divisórias... Será que estará à altura mesmo disso?

     Esta TV portuguesa enoja-me cada vez mais .....