Dia dos Namorados

Ora bem, vou iniciar assim esta viagem pela blogosfera com uma breve dissertação/explicação acerca do Dia de S. Valentim aka Dia dos Namorados.

Pois bem, reza a história que o bispo Valentim, nos idos remotos da idade média, fora proibido pelo Imperador Claudio II de realizar casamentos durante a época de guerra (sim, pois assim como hoje existe a época de caça, naquele tempo existia a época de guerra que infelizmente não se realizava apenas às Quintas-feiras e aos Domingos, mas sim todos os dias em que o Imperador dava um peido e apetecia-lhe invadir um país vizinho pois ainda não existia Net e o tédio era usual.) pois os homens solteiros eram melhores combatentes, o que eu acho que é uma grande mentira pois homens casados estão mais sujeitos ao stress provocado pelo sexo oposto e desta forma combatem com mais gana, mas adiante. Acontece que o Valentim resolveu mandar o Imperador apanhar na bolha (percebem a metáfora) e às escondidas continuava a celebrar os ditos enlaces matrimoniais numa cabana de pladur e cana de foguete que ele construiu do tipo Las Vegas, e não me venham com pimbas que naquele tempo não havia pladur nem foguetes.
A prática foi descoberta e o Bispo foi preso e condenado à morte. Enquanto estava preso, muitos jovens davam-lhe flores, bilhetes e peças de roupa interior mais ousadas dizendo que ainda acreditavam no amor. Enquanto aguardava na prisão o cumprimento da sua sentença, ele se apaixonou pela filha cega de um carcereiro que por acaso até era um bom naco e boa de joelhos, literalmente, e devolveu-lhe a visão em troca de duas marteladas, uma espanholada e dois bicos à Claudio Ramos ao que ela prontamente aceitou pois já fazia parte da sua rotina. Valentim consegui escapar da choça por um tunel que ele mesmo escavou com a unha do mindinho (como vêem este costume típico dos tugas é originário da Idade média) e antes de partir, Valentim escreveu uma mensagem de adeus para ela, na qual assinava como “Seu Namorado” ou “De seu Valentim”. Valentim veio a falecer no dia 14 de Fevereiro, dizem que se engasgou com uma espinha de robalo que comeu em uma estalagem explorada por um casal de Vietcongs refugiados na Europa.

Actualmente o dia dos Namorados é mais uma desculpa parva para se gastar mais dinheiro e as floristas facturarem mais que o primeiro prémio do Euromilhões, a culpa é toda dos genes consumistas que nos roem por dentro sem piedade.